segunda-feira, 31 de maio de 2010


Rua Vitória Bezerra, s/n - Bairro São Francisco
CAJAZEIRAS-PARAÍBA


ASSIM TUDO COMEÇOU






ASCAMARC surgiu com o objetivo de buscar o sustento de 33 (trinta e três) famílias que, hoje, sobrevivem do lixo coletados em algumas ruas e no "aterro sanitário" de Cajazeiras-PB.
Seus sócios são homens e mulheres, jovens e adultos, em sua maioria analfabetos, excluídos da sociedade e sem condições de trabalho, os quais retiram seu sustento e criam seus filhos vendendo os produtos retirados do lixo.
A ASCAMARC tem estatuto próprio e seu objetivo é contribuir para a valorização e preservação do meio ambiente, através de ações que integram escolas e instituições de ensino superior na coleta seletiva, como também, melhorar as condições de vida de seus associados.
Atualmente, a ASCAMARC vem tentando implementar um projeto de coleta seletiva com o apoiodo PASPP (Programa de Ação Social de Políticas Públicas da Diocese de Cajazeiras), da CÁRITAS (Organismo da CNBB), e de algumas escolas estaduais e instituições de ensino superior, todos imbuídos em levar às futuras gerações uma preocupação maior com o meio ambiente..






FOTOS





O QUE É COLETA SELETIVA?



A coleta seletiva é o primeiro passo para a reciclagem. É o ato de separar o material reciclável (papel, vidro, metal e plástico).
Grande parte do material enviado para o aterro sanitário é reciclável, ou seja, poderia estar retornando para as indústrias como matéria-prima e gerar economia dos recursos naturais.





PASSO A PASSO COM A COLETA SELETIVA

APRENDA A SEPARAR

1. Primeiramente, identifique em sua casa, os materiais e embalagens que são recicláveis.
2. Na sua casa, não deixe que os materiais recicláveis sejam misturados ao lixo comum. separe-os e coloque numa sacola plástica os materiais recicláveis, ou seja, papel, plástico, papelão, vidro e metais.

3. O trabalhador da associação recolherá sua sacola no dia e hora combinados.

4. As embalagens de bebida e alimentos devem ser previamente lavados e secas. Os papeis e papelões não devem ser amassados, mas dobrados, para não ocuparem muito volume.

Seguindo esses passos voce estará colaborando com a qualidade de vida de nossa cidade e ajudando na renda mansal das famílias dos associados.

Os materiais que você separar e destinar à coleta seletiva serão reciclados por várias indústrias e se transformarão em novos objetos, embalagens de papéis, caixas, cordas. etc.



RELAÇÃO DE MATERIAIS RECICLÁVEIS E NÃO RECICLÁVEIS

PLÁSTICOS

Recicláveis

Utilidades domésticas, embalagens de refrigerante, desinfetante, álcool, vinagre, material de limpeza/higiene, copinhos de café, água, potes de margarina, manteiga, canos e tubos, sacos plásticos, embalagens de biscoito, café, salgadinhos, chips, batatas, macarrão, etc.

Não recicláveis

Cabo de panela, tomadas

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PAPÉIS

Recicláveis

Jornais, revistas, folhas de cadernos, agendas, formulários de computador, caixas em geral, aparas de papel, fotocópia, envelopes, provas, rascunhos, cartazes velhos, folhas de cartolina e outros papéis similares, embalagens tipo longa vida de leite, achocolatados e outros.

Não-recicláveis

Etiquetas adesivas, papel carbono, fita crepe, paéis sanitários, paéis plastificados, metalizados e parafinados, papeis sujos, guardanapos, tocos de cigarro, fotografias.

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VIDROS

Recicláveis

Vidros de maionese, azitonas, palmito, leite de coco, pimenta, garrafas de água mineral, refrigerantes, cerveja, vinho, whisky, etc.

Não-recicláveis

Eselhos, vidros planos, lâmpadas, cerâmicas, porcelana, tudos de tv.

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METAIS

Recicláveis

Latas de óleo, azeite, salsicha, leite em pó, refrigerante, cerveja, goiabada, ervilha...

Embalagens de marmitex (alumínio), sucatas, panelas, fios de cobre, aço inox, desodorante spray, canecos, clips, grampos, etc.

Não-recicláveis

Esponja de aço







domingo, 30 de maio de 2010

ASCAMARC REALIZA REUNIÃO EM 05 DE MAIO DE 2010

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domingo, 5 de julho de 2009

SE NÃO RECICLARMOS NOS AFOGAREMOS EM LIXO

VOCÊ SABIA?
Para os materiais se decomporem demora muito tempo!
Se não reciclarmos nos afogaremos em tanto lixo.

TEMPO DE DECOMPOSIÇÃO DOS MATERIAIS

Papel............................. 3 - 6 meses
Papelão...............................2 anos
Ferro...............................100 anos
Plástico...........................450 anos
Aluminio............... 200 - 500 anos
Vidro................. Mais de 500 anos

Reciclando uma lata de alumínio, economiza-se energia equivalente a 3 horas de televisão ligada.

Reciclando uma lata de alumínio, economiza-se 95% da energia gasta para fazer uma lata original

Reciclando uma garrafa de plástico PET, economiza-se 70% da energia necessária para produzir uma original.

Para se produzir papel reciclado, gasta-se apenas 2% da água e 50% da energia usadas para fazer o papel não reciclado.

RECICLANDO VOCÊ GARANTE

Menos desperdício
Maior qualidade de vida das pessoas e do meio ambiente
Gereção de trabalho e renda com segurança
Melhores condições de erradicação de doenças endêmicas
Maior consciência e educação ambiental
Mais recursos naturais (água, energia elétrica, petróleo, minerais, celulose, etc)

ASSISTA AGORA AO CLIP DA COLETA SELETIVA



domingo, 7 de junho de 2009

DECRETO N. 5940

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
Esplanada dos Ministérios – Palácio do Planalto - 4° Andar - 70150-900 - Brasília, Distrito Federal

DECRETO Nº 5.940, DE 25 DE OUTUBRO DE 2006

Institui a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta, na fonte geradora, e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis, e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso VI, alínea “a”, da Constituição,

D E C R E T A :
Art. 1º A separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta, na fonte geradora, e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis são reguladas pelas disposições deste Decreto.
Art. 2º Para fins do disposto neste Decreto, considera-se:
I - coleta seletiva solidária: coleta dos resíduos recicláveis descartados, separados na fonte geradora, para destinação às associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis; e
II - resíduos recicláveis descartados: materiais passíveis de retorno ao seu ciclo produtivo, rejeitados pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta.
Art. 3º Estarão habilitadas a coletar os resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública federal direita e indireta as associações e as cooperativas de catadores de materiais recicláveis que atenderem aos seguintes requisitos:
I - estejam formal e exclusivamente constituídas por catadores de materiais recicláveis que tenham a catação como única fonte de renda;
II - não possuam fins lucrativos;
III - possuam infra-estrutura para realizar a triagem e a classificação dos resíduos recicláveis descartados; e
IV - apresentem o sistema de rateio entre os associados e cooperados.
Parágrafo único. A comprovação dos incisos I e II será feita mediante a apresentação do estatuto ou contrato social e dos incisos III e IV, por meio de declaração das respectivas associações e cooperativas.
Art. 4o As associações e cooperativas habilitadas poderão firmar acordo, perante a Comissão para a Coleta Seletiva Solidária, a que se refere ao art. 5º, para partilha dos resíduos recicláveis descartados.
§ 1º Caso não haja consenso, a Comissão para a Coleta Seletiva Solidária realizará sorteio, em sessão pública, entre as respectivas associações e cooperativas devidamente habilitadas, que firmarão termo de compromisso com o órgão ou entidade, com o qual foi realizado o sorteio, para efetuar a coleta dos resíduos recicláveis descartados regularmente.
§ 2º Na hipótese do § 1º, deverão ser sorteadas até quatro associações ou cooperativas, sendo que cada uma realizará a coleta, nos termos definidos neste Decreto, por um período consecutivo de seis meses, quando outra associação ou cooperativa assumirá a responsabilidade, seguida a ordem do sorteio.
§ 3º Concluído o prazo de seis meses do termo de compromisso da última associação ou cooperativa sorteada, um novo processo de habilitação será aberto.
Art. 5º Será constituída uma Comissão para a Coleta Seletiva Solidária, no âmbito de cada órgão e entidade da administração pública federal direta e indireta, no prazo de noventa dias, a contar da publicação deste Decreto.
§ 1º A Comissão para a Coleta Seletiva Solidária será composta por, no mínimo, três servidores designados pelos respectivos titulares de órgãos e entidades públicas.
§ 2º A Comissão para a Coleta Seletiva Solidária deverá implantar e supervisionar a separação dos resíduos recicláveis descartados, na fonte geradora, bem como a sua destinação para as associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis, conforme dispõe este Decreto.
§ 3º A Comissão para a Coleta Seletiva Solidária de cada órgão ou entidade da administração pública federal direta e indireta apresentará, semestralmente, ao Comitê Interministerial da Inclusão Social de Catadores de Lixo, criado pelo Decreto de 11 de setembro de 2003, avaliação do processo de separação dos resíduos recicláveis descartados, na fonte geradora, e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis.
Art. 6º Os órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta deverão implantar, no prazo de cento e oitenta dias, a contar da publicação deste Decreto, a separação dos resíduos recicláveis descartados, na fonte geradora, destinando-os para a coleta seletiva solidária, devendo adotar as medidas necessárias ao cumprimento do disposto neste Decreto.
Parágrafo único. Deverão ser implementadas ações de publicidade de utilidade pública, que assegurem a lisura e igualdade de participação das associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis no processo de habilitação.
Art. 7º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 25 de outubro de 2006; 185º da Independência e 118º da República.



LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Patrus Ananias

quarta-feira, 3 de junho de 2009

PROJETO COLETA SELETIVA

ASSOCIAÇÃO DOS CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS DE CAJAZEIRAS
ASCAMARC
Rua Major José Leite, 213 – Bairro São Francisco
Cajazeiras – PB
CNPJ: 06.179.042/0001-18


Um Gesto de Cidadania
(PROPOSTA DE PROJETO)
Elaboração da Proposta de Projeto:
Prof. Gregório Guimarães
Assessoria:
Orlando de Queiroz Maia


Cajazeiras(PB) Março de 2009

1 - JUSTIFICATIVA

A questão da produção do lixo hoje é uma realidade existente e uma situação pela qual passa toda a sociedade.
Este fato nos leva a crer que de todo o lixo produzido se faz necessário pensarmos na sua reutilização nos seus mais variados aspectos. Mesmo assim, se observa que uma grande quantidade do lixo doméstico é desperdiçada, talvez pela falta da implantação de práticas de COLETA SELETIVA, bem como de um trabalho de conscientização por parte de alguns órgãos que desenvolvam políticas relacionadas ao meio ambiente.
Desse modo, a prática ou a implantação da COLETA SELETIVA seria uma forma de aproveitar alguns resíduos e materiais reutilizáveis, desafogando assim nossos aterros sanitários.
Nessa perspectiva do desenvolvimento do trabalho da COLETA SELETIVA surge a ASCAMARC com o objetivo de buscar com essa prática o sustento de famílias que sobrevivem do trabalho de coleta.
A entidade classista conta com um quadro de sócios composto por adultos, jovens, mulheres e homens na sua maioria analfabetos, excluídos da sociedade e sem condições de desenvolveram outra atividade produtiva em virtude da falta de formação adequada.
Esta entidade tem todo um aparato legal e seu objetivo é contribuir para a valorização e preservação do meio ambiente, através de ações que integram o poder público, ONGs, clubes sociais e de serviços, associações de moradores, escolas e instituições de ensino superior, como também melhorar as condições de vida de seus associados.
Atualmente, a ASCAMARC vem tentando implantar um projeto de coleta seletiva com o apoio do PASPP (Programa de Ação Social de Políticas Públicas da Diocese de Cajazeiras) e de algumas escolas Estaduais e Instituições de Ensino Superior, todos imbuídos em levar às futuras gerações uma preocupação maior com o MEIO AMBIENTE, bem como proporcionar um maior envolvimento da comunidade e instituições no projeto.


2 - OBJETIVOS

2.1 - Geral

- Preservar o MEIO AMBIENTE;
- Fomentar uma formação de consciência objetivando o destino do lixo e detritos domésticos;
- Criar e implantar locais destinados a COLETA SELETIVA;
- Destinar as entidades legalmente constituídas de catadores de lixo o material recolhido.

2.2 - Específicos

- Gerar emprego e renda para as pessoas menos favorecidas pela sociedade;
- Inserir as pessoas envolvidas na atividade produtiva e no contexto social;
- Desenvolver ações que levem essas pessoas a uma qualidade de vida melhor;
- Colocar essas pessoas como membro de uma sociedade produtiva;
- Proporcionar melhoria de vida em todos os aspectos;
- Promover a formação ética, educacional e cultural;
- Proporcionar condições de trabalho;
- Proporcionar cursos de formação nos seus mais variados aspectos relacionados à reciclagem do lixo e seu aproveitamento;
- Proporcionar programas de alfabetização e letramento;
- Realizar oficinas de reciclagem enfatizando a importância do aproveitamento;
- Promover atividades sócio-educativas.



3 - METODOLOGIA

Na sua maioria, os catadores são pessoas excluídas e sem condições de trabalho, os quais retiram seu sustento vendendo os produtos retirados do lixo.
Objetivando dar uma dinâmica maior acerca da questão da COLETA SELETIVA, usaremos a seguinte metodologia:
1 – Elaboração de projetos específicos abordando várias atividades dentro da COLETA SELETIVA;
2 – Trabalho de conscientização da necessidade do apoio da população através de panfletos explicativos e instrumentos de divulgação;
3 – Realização de palestras informativas sobre o tema;
4 - Criação em cada bairro de posto de coleta com o apoio do poder público municipal;
5 – Uso de coletores coloridos para a seleção do material;
6 – Contatos com cooperativas, empresas e instituições para o repasse e venda do material reciclado, resultando em benefícios para os catadores;
7 – Uso de um galpão para armazenamento dos materiais;
8 – Meios de transportes para o trabalho de coleta e remoção do material;
9 – Uso de uniforme específico para os catadores cadastrados;
10 – Realização de oficinas cujo enfoque seja REDUZIR, RECICLAR, REUTILIZAR;
11 – Confecção de objetos, utensílios e brinquedos a partir de materiais reciclados;
12 – Estudo das formas;
13 – Estudo da cor;
14 – Estudo da matéria;
15 - Estudo do impacto da poluição no meio ambiente;
16 – Enfoque da consciência da cidadania e da responsabilidade na produção e destino do lixo;
17 – Distribuição de cupons para os moradores que estão entregando o material reciclado para concorrer a prêmios;
18 – Reestruturação da ASCAMARC-Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Cajazeiras;
19 – Instalação de postos de troca de materiais reciclados por brindes;
20 – Instalação de um posto de compra de materiais reciclados dos catadores não associados da ASCAMARC pelo melhor preço do mercado, visando melhorar as condições de vida e de trabalho desta categoria;
21 – A implantação da coleta seletiva de materiais recicláveis em porta - a - porta e ponto-a-ponto com carrinhos de atração humana, animal e o veículo coletor com apoio do poder público municipal;
22 – Implantação da coleta seletiva na cidade, zona rural e nos distritos do município, bem como a instalação dos postos de entrega voluntárias nas repartições públicas municipais através de Decreto Lei do governo do município de Cajazeiras.
23 – Reivindicar do poder público uma linha de crédito especial com juro baixo e com carência de 03 (três) meses para a formação do capital de giro da ASCAMARC.



4 - ABRANGÊNCIA

A entidade representativa da categoria tem se preocupado não só com a questão da geração de renda para os catadores, como também com a oportunidade de trabalho, educação, habitação, qualificação profissional e inclusão social.

Na habitação – A ASCAMARC e entidades envolvidas, tendo em vista que essa categoria percebe menos de 1 Salário Mínimo, necessita do desenvolvimento bem como implantação de UM PROGRAMA HABITACIONAL voltado para a reforma das moradias de alguns associados e construção de moradias.

Desta forma, este projeto envolverá todo um conjunto da sociedade, tais como o Poder Público, Clubes Sociais e de Serviços, Associações Comunitárias, Instituições Públicas e Privadas, Escolas em todos os níveis, bem como toda a comunidade de Cajazeiras e Região.


4.1 – Produção Final

- Trabalho de panfletagem conscientizando a população;
- Uso da mídia para divulgação;
- Implantação de postos de coleta;
- Estruturação da Equipe para os trabalhos de coleta

4.2 - Desdobramentos

- Comunicação;
- Elaboração de questionamentos que envolvam a RECICLAGEM;
- Realização de oficinas de artes objetivando o aproveitamento de alguns materiais;
- Conscientização dos elementos envolvidos da importância do trabalho de coleta;

4.3 - Atividades

- Elaboração de panfletos, faixas e folhetos mostrando a importância de PARA QUE e POR QUE RECICLAR;
- Organização de encontros, palestras e outras atividades acerca da COLETA SELETIVA;
- Manter contatos com entidades e instituições que desenvolvam atividades com catadores;
- Apresentar a todos os envolvidos as mais variadas formas de reutilização do material reciclado.



5 - JUSTIFICATIVA

Algumas questões são emergentes quando se fala em REDUZIR, REUTILIZAR e RECICLAR. Esta prática se constitui hoje numa das melhores formas e porque não dizer, a melhor forma para a redução do passivo ambiental.
Para que a prática da COLETA SELETIVA funcione na nossa cidade a contento é de grande importância a participação do poder público, clubes de serviços, instituições públicas e privadas, entre outros, bem como o entendimento por parte dos elementos envolvidos de métodos e técnicas que envolvam a coleta seletiva.
A prática da coleta seletiva se constitui na verdade na separação de materiais potencialmente recicláveis e presentes nos resíduos urbanos produzidos, tais como: PAPEL, PAPELÃO, VIDRO, PLÁSTICO, METAIS e resíduos orgânicos como REJEITOS, entre outros nas suas fontes geradoras, cujas fontes podem ser RESIDÊNCIAS, ESCOLAS, ESCRITÓRIOS, INDÚSTRIAS, ESTABELECIMENTOS PÚBLICOS E PRIVADOS, etc.
De um modo geral, segundo fonte do IPEA, os princípios de REDUZIR, REUTILIZAR e RECICLAR são utilizados de forma diversificada nas mais variadas experiências, de modo que essas experiências objetivam promover uma mudança no comportamento da sociedade no que concerne a questão do lixo produzido.
Atinente ao desenvolvimento da prática bem como de programas de COLETA SELETIVA podem ser de um modo geral assim classificadas:
1 – ACONDICIONAMENTO NA FONTE GERADORA – O processo de separação é feito em casa e apesar de ser pouco utilizado, pois depende de um trabalho de conscientização extremamente abrangente envolvendo questões de ordem cultural, social e econômica que pode resultar numa difícil adesão por parte da população;
2 – CENTRO DE TRIAGEM – São locais destinados a recepção, classificação e comercialização do material, cuja técnica exige o envolvimento de todos os segmentos sociais como um todo de forma organizada, envolvendo parcerias, participação dos catadores, do poder público e instituições em geral:
3 – USINAS DE TRIAGM DE LIXO – Locais onde são efetuadas as operações de recepção, triagem dos materiais e compostagem. Esta técnica apresenta vantagens e desvantagens e geralmente é utilizada nos grandes centros urbanos.
Na nossa particularidade, a forma de coleta a ser implantada pela ASCAMARC em Cajazeiras deverá ser moldada, a priori, no ACONDIONAMENTO NA FONTE GERADORA, com o desenvolvimento de técnicas e meios específicos para a coleta e num CENTRO DE TRIAGEM mantido pelo poder público e ASCAMARC.
O desenvolvimento deste projeto tem na verdade uma característica de PROJETO PILOTO e objetiva a inserção do catador no aspecto produtivo, a geração de renda por esse segmento da sociedade, a conscientização da comunidade no que diz respeito à questão da RECICLAGEM e do meio ambiente de modo que haja uma maior cobertura dos serviços, melhoria na questão financeira, correta destinação do material coletado e ampliação das oportunidades de trabalho e renda.



6 - MATERIAL

6.1 – Máquinas e Equipamentos
6.1.1 – Disponível
- 01 Prensa Vertical;
- 01 Balança;
- 10 Carrinhos de mão;
- 02 Carroças de burro.

6.1. – O que precisamos
- 01 Moinho para o plástico PET;
- 01 Moinho para outros tipos de plásticos;
- 01 Carro plataforma para carregar os fardos;
- 01 Caminhão para fazer a coleta;
- 01 Galpão com cobertura para o armazenamento do material;
- 05 Carros caixas;
- 02 Carros tubular para manuseio de tambores;
- 150 Tambores para armazenamento de vidros;
- 01 Prensa tipo jacaré para alumínio e ferro;
- 01 Carregador compacto bobcat 753;
- 01 Balança de balcão (tipo armazém 200kg);
- 01 Balança rodoviária eletrônica modelo 810 RP;
- 02 Chassis VW 14.150 ou similar, adaptado para coleta seletiva (10 compartimentos);
- 10.000 Cestos plásticos modelo 1008- Marfi house, ou similar para coleta domiciliar;
- 100 Conjuntos de 5 paralixo com suportes, modelo NOVEL ou similar para postos de entrega voluntárias para estabelecimentos públicos e privados;
- 05 Carrinhos de supermercado;
- 80 Bring System ( grandes sacos);
- Confecção de material de divulgação: cartazes, calendários, cartilhas, faixas, folhetos e panfletos para campanha educativa;
- Concerto de 05 carros de mão;
- Confecção de 02 grades de ferro para as carroças de burro;
- 01 Triturador de vidro;
-150 Uniformes de trabalho acompanhado de bonés, luvas, botas, capas, óculos e mascaras;
- 01 Esteira rolante;
- 01 Maquina Manual Industrial – Matiza;
-150 Tambores coloridos para cada tipo de material a ser colocado nos PEV – Pontos de Entrega Voluntária da ASCAMARC;
- 01 Computador completo interligado a NET;
-10 Walk Tolk para comunicação dos catadores durante o trabalho da COLETA SELETIVA;
- Palestrantes, professores e Oficineiros;
- 02 Vigilantes;
- 01 Motorista;
- Locação de Carro de Som;
-15 Barracas para Implantação dos Postos de Coleta;
- Divulgação nas Emissoras de Rádio, Jornais, Revistas e Site;
- Confecção de10.000 SELO DA COLETA SELETIVA.


6.2 - Humano

O material humano constará dos membros da ASCAMARC, ou seja, quadro Diretivo e Associados e a comunidade em geral.

QUADRO DIRETIVO DA ASSOCIAÇÃO DOS CATADORES DE MATERIAIS RECICLAVEIS DE CAJAZEIRAS – ASCAMARC
- PRESIDENTE
- VICE PRESIDENTE
- PRIMEIRO SECRETÁRIO
- SEGUNDO SECRETÁRIO
- TESOUREIRO
- DIRETOR DE PATRIMÔNIO
- DIRETOR DE ARTE, CULTURA E DIVULGAÇÃO.

- CONSELHO FISCAL
- EFETIVOS

- SUPLENTES

- COORDENAÇÃO
- VICE COORDENADOR(A)

- EQUIPE DE APOIO


7 - RECURSOS

Os recursos serão oriundos, a priori do poder público, instituições interessadas e comprometidas com a questão ambiental e da própria ASCAMARC.

8 - ACOMPANHAMENTO

O acompanhamento será executado por todos os órgãos envolvidos no projeto.
- ASCAMARC
- PASPP – Programa de Ação Social de Políticas Públicas da Diocese de Cajazeiras
- CÁRITAS – Organismo da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
- PREFEITURA MUNICIPAL através das Secretarias do MEIO AMBIENTE, AÇÃO SOCIAL, PLANEJAMENTO, INFRA-ESTRUTURA, EDUCAÇÃO, TRANSPORTE, SAÚDE e COMUNICAÇÃO.

- PARCEIROS: UFCG – CEFET – COLÉGIO NOSSA SENHORA DE LOURDES e ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA DO BAIRRO SÃO FRANCISCO.




9 - CRONOGRAMA

MÊS/ANO ATIVIDADE
JUNHO/09 Reestruturação da ASCAMARC
Articulação com os órgãos e instituições envolvidas
JULHO/09 Conscientização da população através de panfletagem e da mídia falada e escrita
AGOSTO/09 Implantação dos pontos de coleta em cada bairro com a colocação de tambores e/ou caixas destinadas aos materiais específicos
SETEMBRO/09 Estruturação e montagem das máquinas e equipamentos
OUTUBRO/09 Início de forma organizada das atividades de coleta




10 - CUSTOS

10.1 – Aquisição de Máquinas e Equipamentos

10.2 – Honorários de Pessoal
10.2.1 – Burocráticos
10.2.2 – Técnicos
10.2.3 – Diversos

10.3 – Tributos e Encargos Sociais


11 - ANEXOS


Anexar planilhas com propostas de preços dos equipamentos necessários